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Nesta quarta-feira (22) é celebrado o Dia Internacional da Conscientização da Gagueira, que tem o objetivo de desmistificar sobre o distúrbio da fluência da fala. O município de Balneário Camboriú oferece atendimentos gratuitos com fonoaudiólogos, profissionais que atuam na prevenção e reabilitação de distúrbios da fala, linguagem, voz, audição, entre outras áreas relacionadas.

Atualmente, o município conta com oito fonoaudiólogos, sendo seis no Posto de Atenção Infantil (PAI) e dois no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI). Cada profissional realiza, em média, seis atendimentos por dia. No PAI, são atendidos pacientes de zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias. Já no NAI, são recebidos tanto idosos quanto adultos no atendimento de fonoaudiologia.

A fonoaudióloga Daniele Gomes de Oliveira Antunes, que atua no PAI há dois anos, explica a importância de buscar o tratamento para a gagueira ainda na infância. “A gente faz primeiro o acolhimento com a criança e com a família, para definir como está o nível da gagueira, se está mais leve ou severo. A partir do acompanhamento e avaliação, definimos a forma de tratamento para a criança, sendo voltando para as especificidades dela”, disse.

Conforme Daniele, o tratamento é feito paralelo a conscientização do paciente, sendo identificado como ele está gaguejando e quais os ambientes que desencadeiam o distúrbio. A partir disso, são desenvolvidos exercícios com as crianças, a fim de melhorar a comunicação de forma geral. “A gagueira vai envolver também esses concomitantes físicos, conhecidos como tiques, cacoetes, e isso também é uma forma de comunicação”, comenta a fonoaudióloga.

Além do trabalho realizado com os pacientes, a família também recebe orientações sobre como lidar com a situação, pois a criança precisa se sentir acolhida e encorajada a se comunicar.

“Então o tratamento ocorre nesse sentido. Avaliação, identificação de como é a gagueira, e aí a gente vai trabalhando esses pontos específicos. O tempo de terapia vai de cada criança, tem aquelas que vão responder mais rápido ao processo terapêutico e outras vão demorar um pouco mais”, explicou Daniele.

Vale ressaltar que a gagueira não tem cura, mas pode ser tratada. “Quanto antes se começa o tratamento, se tornam maiores as chances da criança eliminar essa gagueira, de ser melhor a recuperação”, concluiu a profissional.

Quando procurar ajuda especializada

• Se a gagueira persistir por mais de seis meses;
• Se a criança ou adulto começar a apresentar tensão ou medo de falar;
• Se a gagueira estiver causando impacto negativo na vida social ou escolar/profissional;
• Se houver histórico familiar de gagueira.

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Informações adicionais:

Secretaria de Saúde
(47) 3261-6200

Secretaria Municipal de Comunicação
Texto: Aysla Dias
Fotos: Divulgação PMBC
(47) 3267-7022

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